Foto : Rede Cerrado

Eleita nova coordenação diretiva da Rede Cerrado

Por Thays Puzzi, da Rede Cerrado

Reunidas em Brasília (DF) para a realização da VIII Assembleia Geral, 30 entidades associadas à Rede Cerrado, dentre elas o Centro de Trabalho Indigenista, elegeram nova coordenação diretiva para estar à frente da entidade nos próximos três anos.

Maria do Socorro Teixeira Lima, do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB) foi reconduzida ao cargo de coordenadora geral da Rede Cerrado, com suplência de Hiparidi Top’tiro, da Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado (Mopic).

Assumem a coordenação administrativa financeira César Victor do Espírito Santo, da Fundação Pró-Natureza (Funatura), com suplência de Rose Mary Araújo, da Mulheres em Ação do Pantanal (Mupan).

Elas e eles assumem a missão de representar a diversidade de vozes e atores das mais de 50 organizações que, atualmente, fazem parte da Rede Cerrado.

Em apoio à coordenação diretiva, a Assembleia tirou representações para compor a coordenação colegiada, composta pelas entidades: Fase-MT, Alternativa para a Pequena Agricultura no Tocantins (APA-TO), Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Articulação Pacari, Planeta Verde, WWF-Brasil, 10envolvimento, Mobilização dos Povos Indígenas do Cerrado (Mopic), Mulheres em Ação do Pantanal (Mupan), Associação de Áreas de Assentamento de Assentamento do Estado do Maranhão (Assema), Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas (CAA-NM), Associação para a Gestão Socioambiental do Triângulo Mineiro (Angá), Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB) e Centro de Trabalho Indigenista (CTI). Além dessas, a Obra Kolping, do Piauí, se dispôs a colaborar com a articulação da Rede Cerrado no estado.

Já o Conselho Fiscal ficou composto pelos titulares: Rodrigo Noleto, do Instituto Sociedade, População e Natureza (ISPN), Valedener Miranda, da Associação de Áreas de Assentamento de Assentamento do Estado do Maranhão (Assema), Luiz Polesi, da Planeta Verde, e pelos suplentes: Francesa Silva, da Articulação Pacari, Luzanira Lima, da Associação Regional de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Bico do Papagaio (Asmubip), e Vanda Maria Soares Leite, da Associação dos Trabalhadores Rurais do Vale do Corda (ATRVC).

Durante a Assembleia, as entidades presentes também avaliaram os resultados de 2018 e planejaram atividades conjuntas para o ano de 2019, dentre elas a realização do Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, previsto para acontecer em setembro deste ano. Dentre os destaques esteve a entrada do IPAM Amazônia como entidade associada à Rede Cerrado, que foi aprovada por unanimidade pela Assembleia Geral.

A Rede Cerrado
A Rede Cerrado trabalha para a promoção da sustentabilidade, em defesa da conservação do Cerrado e dos seus povos. Indiretamente, a Rede Cerrado congrega mais de 300 organizações que se identificam com a causa socioambiental do Bioma.

É representada por indígenas, quilombolas, quebradeiras de coco babaçu, vazanteiros, fundo e fecho de pasto, pescadores artesanais, geraizeiros, extrativistas, veredeiros, caatingueros, apanhadores de flores Sempre Viva e agricultores familiares.

A Rede Cerrado também atua estrategicamente em diversos espaços públicos socioambientais para propor, monitorar e avaliar projetos, programas e políticas públicas que dizem respeito ao Cerrado e aos seus povos.