Expandir a reflexão sobre o meio ambiente a partir da provocação cinematográfica. Este é o objetivo da edição junina do Cine Memorial, com exibições nos dias 09 e 10 de junho, às 19h30, no Memorial dos Povos Indígenas, mais uma ação do Projeto Culturas Vivas. A curadoria é de Rodrigo Arajeju, que explica: “os filmes selecionados contemplam uma contraposição entre as temáticas de gestão ambiental indígena e os impactos de atividades econômicas de grande escala em diferentes terras tradicionais no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Pará.”
Sábado (09)
Mosarambihára, Semeadores do Bem Viver (MS, 2016, 17 min).
Direção coletiva da Associação Cultural dos Realizadores Indígenas (ASCURI), formada por jovens Kaiowa, Guarani e Terena (integrantes de coletivos indígenas no Mato Grosso do Sul)
Ava Yvy Vera – A terra do Povo do Raio (MS, 2016, 54 min)
Direção coletiva de Genito Gomes, Valmir Cabreira, Jhonn Gomes, Jhonatan Gomes, Edina Ximenez, Dulcídio Gomes, Sarah Brites e Joilson Brites.
Produzido pelo Programa Imagem Canto Palavra no Território Guarani Kaiowa da UFMG, premiado no 6º Cine Kurumin e VII CachoeiraDoc e na 9ª Semana de Cinema.
Domingo (10/06)
ITO (MT, 2018, 21 min.)
Direção de Takumã Kuikuro.
O filme foi realizado pelo projeto Prevenção, Controle e Monitoramento de Queimadas Irregulares e Incêndios Florestais no Cerrado – Projeto Cerrado-Jalapão (http://cerradojalapao.mma.gov.br/mif), coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, fruto da cooperação Brasil-Alemanha para o desenvolvimento sustentável – implementada pela Agência de Cooperação Técnica da Alemanha (GIZ) e pelo Banco Alemão de Desenvolvimento (KFW).
Belo Monte: depois da inundação (Brasil, 2015, 54 min.)
Direção de Todd Southgate.
O documentário foi produzido por International Rivers, Amazon Watch e Todd Southgate, é narrado pelo ator Marcos Palmeira (http://www.depoisdainundacao.com/).