Manifesto de repudio dos povos indígenas do sul à indicação de Azelene Inácio

Lideranças indígenas Kaingang, Guarani, Xokleng e Xetá, da Região Sul do Brasil, reunidos no Acampamento Terra Livre, manifestam repúdio a possibilidade de indicação de Azelene Inácio ao cargo de Diretora de Proteção Territorial da Funai, cargo responsável por todo o processo de demarcação de território no órgão.

Leia aqui o Manifesto de repudio dos povos indígenas do sul à indicação de Azelene Inácio.

Em 2007, Azelene Inácio ocupava o cargo de coordenadora-geral de Defesa dos Direitos Indígenas da Funai. Foi exonerada em 2008 após ter atuado a favor do empresário Eike Batista, para liberar a construção do complexo portuário que afetava diretamente uma terra indígena.

O projeto da LLX seria construído em uma área onde já se encontrava em andamento o processo de demarcação da terra indígena Piaçaguera. Azelene tentou descredibilizar a Funai, órgão para o qual trabalhava, frente à comunidade indígena. Lideranças acusam Azelene de oferecer dinheiro e propriedades para que a construção fosse liberada.

Seu marido, Ubiratan de Souza Maia foi condenado em 2008 em um caso de arrendamento de terras indígenas em Santa Catarina.

Saiba mais na reportagem do Estadão.